Depois de mais de dois anos da abertura da investigação do sumiço de R$ 625 mil do cofre do Clube Recreativo Dores, de Santa Maria, a polícia deve voltar a ouvir duas pessoas que já prestaram depoimento sobre o caso.
Segundo o delegado que cuida do caso, Marcos Ramos Vianna, a investigação, realizada pela 1ª Delegacia de Polícia, já havia sido concluída quando uma advogada de Porto Alegre entrou em contato para pedir que dois diretores do clube fossem ouvidos novamente. Com isso, o delegado continua trabalhando no relatório do caso, mas aguarda a marcação da data do novo depoimento. Viana não antecipa mais o prazo da conclusão do inquérito, mas afirma que pretende que o relatório esteja pronto o quanto antes.
Em setembro de 2011, o administrador do clube constatou a falta do dinheiro na tesouraria, e uma auditoria interna confirmou o sumiço dos R$ 625 mil do cofre, que fica nas dependências do Dores. O valor, no entanto, aparecia corretamente na contabilidade, mas não existia fisicamente. Após não conseguir encontrar o responsável pelo desvio em uma sindicância interna, o clube recorreu à Polícia Civil.
Em dezembro de 2012, a polícia apreendeu computadores e documentos da sede do clube. No entanto, nenhum indício ou provas foram encontrados no material apreendido.